quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Mestre de Petersburgo

"O mestre de Petersburgo" (1994)
 de JM Coetzee
 Dom Quixote Editora, 2004

Nos anos 60 do século XIX, Fiodor Dostoievski parte da Alemanha para S. Petersburgo na tentativa de clarificar os contornos ambíguos da morte do seu enteado. A acção combina o interesse de elementos Históricos e biográficos com as interrogações ficcionais que Coetzee brilhantemente formula. A riqueza das idiossincrasias e diálogos das personagens contrasta com a indigência e sordidez com que a cidade se nos apresenta. Por lá passam os reflexos de uma Rússia Czarista, a animosidade do lendário anarquista Nechayev e a profusão de reflexões e tormentos do Mestre, acolitado pelas dívidas, pelo luto, pela culpa e pela necessidade imperiosa de uma inspiração literária financeiramente rentável.
(Para mim, definitivamente 'unputdownable')

8 comentários:

  1. Não li, mas parece valer muito a pena. Um escritor a penetrar a experiência de outro escritor deve constituir um exercício refinado de criatividade e reflexão.

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  2. Absolutamente, amiga! Pessoalmente sou suspeita porque aprecio muito Coetzee. Esta é a minha leitura do livro, mas a sua riqueza acomoda, certamente, múltiplas interpretações.
    (Obrigada por te fazeres presente também aqui)
    Beijinho!

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  3. Aqui? Num blogue sobre livros? Com toda a certeza!!!

    E aproveito para te desejar um óptimo fim-de-semana! :)

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  4. R,
    Deve ser muito interessante! Ainda não li mas gostei da sua apreciação e apresentação.
    Boa semana! :)

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  5. Desperta-me a atenção a cidade em si... belas construções e jardins lindissimos.

    PS - ... e capicuas não tens arranjado nada?

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  6. Aqui está uma sugestão que me fará correr para a FNAC à procura da edição.
    Adoro ler Dostoievski.
    Gosto do JMCoetzee
    A tua sugestão surpreendente

    Esatrei à espera do quê?

    Bjs, R.

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  7. JOTA ENE: vale muito a pena.
    Capicuas não tenho encontrado, mas procurarei estar mais atenta!

    JPD: Fico muito contente com o teu feedback e espero que desfrutes muito da leitura deste livro. Neste particular, vejo que partilhamos dos mesmo gostos: Coetzee e Dostoiveski, sempre! :)

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  8. olá, sorte as nossas flores, livros em nossas mentes inspirações aos nossos autores.De tantos bons dificil dizer. Queria o mundo ler mais a vida na visão de quem a escreve, com toda certeza seria muito melhor a visão dos que vivem, e as flores se sustentariam mais em seus frageis galhos.
    Um abraço!

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